quarta-feira, 7 de março de 2012

Poemas de saudade



Senti saudades


Hoje senti saudades do teu cheiro.
Ainda sinto o teu perfume no ar.
Senti falta das suas mãos me acariciando.
Do seu jeito de falar.
Tua boca me dizendo coisas do coração.
Me falando baixinho,que sonhar não é ilusão.
Seus cabelos seu jeito de andar.
Agora me lembro,como eu aprendi a te amar.
A saudade dói,chega até me machucar.
Não sei porque o tempo,foi nos separar.
Hoje estou só e vivo a  me recordar.
De um amor tão bonito e vivo.
Que nem as ondas do mar.


Se o destino quis assim.
Tenho que me conformar.
Seguir adiante de novo ,sem desistir de amar.
Hoje falo com as flores,porque só agora sinto
o perfume que deixam no ar.
Olho para o oceano e sinto a brisa que as ondas
trazem para o mar.
No céu tão escuro as estrelas brilham, enfeitam o luar.
Hoje eu falo com o céu e com as estrelas.
Porque me ensinaram a recomeçar...

     ( Celi Luzzi)





Saudades

Do alto de um predio eu vejo
Meu dia triste a passar
Aves voam em torno das arvores
Anunciando a saudade chegar

Saudades do toque sutil
Das suas mãos a me afagar
Saudades dos beijos doces
Que a noite vinham me procurar

Do alto do predio o tempo passa
Eu não sei o que fazer
Tudo que tenho e a saudade
Que hoje sinto de você

O tempo passa mas a saudade não
Fragatas estão a voar
Sinto dor em meu coração
Pois sei que não vai voltar. 

 (Vanessa Ribeiro)





Saudade aprisionada

Saudade aprisionada
neste peito tão cansado...
Setes chaves não te libertam
e te condenam ao passado.

Neste canto onde choras
ninguém sabe...
Ninguém vê...
Não tem preces, nem promessas
que te façam esquecer.

Saudade aprisionada,
nesta cela do meu ser!
As recordações te deram vida eterna
e jamais irás morrer.

(Leni Martins)




Sem Ti

Nada do que eu diga neste instante
Será o bastante para te convencer
Nem o mais belo poema...
O mais lindo tema...
Que penetre em teu ser.

Nada que eu diga
Ou que eu grite
Será o suficiente para ti,
Perco minhas forças
Perco-me em mim.

Sem um fim...
Vou recolhendo os restos que sobraram de ti
em versos arrastados, machucados de tanto eu sentir.

Nada do que eu escreva
Nem mesmo as mais corretas letras
Será o suficiente para te convencer
De que a poeta morrerá em mim
Se por um acaso eu te esquecer.

(Leni Martins)







SE EU PUDESSE


Matar esta saudade
Que me invade e me deixa em prantos
Vivendo os meus desencantos

Caminho sem rumo, tentando te achar
Numa ância louca de querer te tocar
Tudo em vão
Pra te encontrar, preciso sonhar

Choro ao ouvir a música que canta meus ais
Voa meu pensamento, querendo no tempo buscar
Nosso passado lindo... que não viverei jamais

Se eu pudesse
Fazer o tempo voltar...só pra te reencontrar
Cair nos teus braços , teus lábios beijar
E nesse momento...
Fazer o tempo parar

Ah!...Se eu pudesse...


(Aldaiza Ap. S. Della Rosa)










 Alma dilacerada

Minha alma está dilacerada
pela dor de te perder
Foi tudo em vão,acreditei que vc mim
amava,mais foi tudo uma ilusão.
Meu coração está sangrando e não sei
como vou superar tudo isso.
A sua frieza,a sua falta de amor
só mim fez ver,o quanto doi amar
sem ser correspondida.
Sofro intensamente,estou anestesiada,
porque fez isso comigo?
Minha vida não será a mesma
sem vc aqui.
Hoje estou magoada, cansada...
Dor aqui dentro... dor que maltrata
Não quero pensar, apenas esquecer
Mas me diga o que fazer?
Como faço pra te esqueçer?






Eu queria te sentir próximo

Não necessariamente te tocar,
a carência não é pelo toque,
mas pela presença, mesmo que fosse silenciosa.

Mesmo que não houvesse um abraço,
um afago ou um beijo,
sentir a sua proximidade me deixaria menos vazia.

Poder te olhar, mesmo que seus olhos
dos meus se desviassem,
eu saberia entender as respostas às perguntas
que não fiz, apenas por temer a verdade...
Mas ainda assim, hoje eu queria te sentir próximo...

( Sandra Ribeiro)







Dor sem nome

É assim, uma dor sem nome...
Não sei que definição dar à essa dor.
Choro de dor e saudade,

pela ausência que você deixou.
Sufoco o grito de dor da perda,

me apego a nada,
porque nada é o que ficou.
Faltam-me as palavras,

 e as imagens fogem de mim.
Não encontro respostas 

para perguntas que ousei fazer.
Vão morrer sem uma explicação.
Mas não quero essa dor em mim, 

quero uma vida nova,
porque o que passou jamais voltará.


( Sandra Ribeiro)







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