Calafrios
Transpiro de pavor,
Transpiro de pavor,
o medo me percorre a espinha...
Alastrando-se dentro de mim
Alastrando-se dentro de mim
o calafrio que me habita.
Faz frio aqui dentro...
Pedra de gelo...
Holocausto e fobia.
Rezo um terço, rogo ave-maria
Com as mãos tremulas
Faz frio aqui dentro...
Pedra de gelo...
Holocausto e fobia.
Rezo um terço, rogo ave-maria
Com as mãos tremulas
segurando as contas frias,
Dedilhando em cada prece, suando frio,
Clamando pela luz divina.
Calafrios...
Que me percorrem a espinha,
Pelas preces não ouvidas,
Querem calar meus lábios,
Secar minha boca fria.
O terror me imobiliza,
Imóvel eu fico buscando uma saída
Olhos paralisados no tempo
Lágrima congelada e aflita.
Choro sangue por dentro
Que me escorre pelas vísceras
A dor que emana em mim é cruel e ímpia.
Calafrios...
O Pai da Luz te excomunga
Para que a fé sobreviva...
Neste peito congelado
Que ainda resta vida.
Dedilhando em cada prece, suando frio,
Clamando pela luz divina.
Calafrios...
Que me percorrem a espinha,
Pelas preces não ouvidas,
Querem calar meus lábios,
Secar minha boca fria.
O terror me imobiliza,
Imóvel eu fico buscando uma saída
Olhos paralisados no tempo
Lágrima congelada e aflita.
Choro sangue por dentro
Que me escorre pelas vísceras
A dor que emana em mim é cruel e ímpia.
Calafrios...
O Pai da Luz te excomunga
Para que a fé sobreviva...
Neste peito congelado
Que ainda resta vida.
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