Uma caneta de tinta negra,
uma folha em branco.
Agora, um teclado e um ecrã.
Mas não importa onde,
palavras são sempre palavras.
palavras são sempre palavras.
E um poema, é sempre um poema.
São linhas de vida ou de morte,
São linhas de vida ou de morte,
escritas com memórias ou com sonhos.
São uma ilusão que desperta lágrimas e sorrisos.
São um aconchego para a alma.
Ecrever poemas...
é pegar em palavras,
Ecrever poemas...
é pegar em palavras,
letras somente, lançá-las ao ar,
e vê-las cair sobre a folha.
e vê-las cair sobre a folha.
Não há mistério.
Só a magia do nosso próprio coração.
Eu escrevo poemas,
dos que fazem cair lágrimas,
Só a magia do nosso próprio coração.
Eu escrevo poemas,
dos que fazem cair lágrimas,
porque são inspirados nelas.
São a forma de libertar as mágoas
que a boca se recusa a proferir.
E, negras palavras,
levam com elas pedaços de alma,
que a boca se recusa a proferir.
E, negras palavras,
levam com elas pedaços de alma,
que aqui ficam.
Para sempre.
Para sempre.
(Raquel Neves)
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