segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tão fria

Tão fria


Tão fria, tão vazia,
repleta de sentimentos indesifraveis,
coração enfraquecido de tanta dor,
ela era o sofrimento em pessoa,
a magoa, o medo de amar a consumia muito,
depois de tantas decepções não podia ser diferente,
depois de tanta dor, era o minimo o que ela podia fazer,
ela era indiferente, porque as pessoas a fez ficar assim,
era sua proteção, sua mascara, mas por dentro 
ela não era nada disso, mais tinha que ser,
se não seria mais machucada,
Ela era uma garota frágil porém forte, ela tinha carência 
de atenção, tinha saudades de uma pessoa que nunca existiu,
sabe quem?
Dela mesma, de uma pessoa que não se apegava,
não se importava, porém “essa pessoa” nunca existiu,
a vontade dela era que ela existisse, mas ela não sabia como.
Ela precisa recuperar os seus pedaços, seus restos, suas migalhas,
seus sentimentos que ainda existiam, eram poucos ela sabia,
mas eram o que restavam. Para ela tudo amargava,
 tudo não tinha sabor, principalmente o amor.
O amor era uma das coisas que ela não queria mais em excesso,
assim ela podia se desapegar mais ligeiro, sem sofrimento,
ela sabia que isso era bem difícil de conseguir.
Mas ela tentava ser sempre a garota “grossa, amarga, fria”
com temor que o amor, e as pessoas, 
ainda destruíam seu coração e seus sentimentos. E a vontade de 
não ser machucada, aumentava muito,
mas ela sabia que isso era impossível.
As “coisas” mais insignificantes a machucava bastante,
porque ela estava tão enfraquecida, mas ela guardava 
pra si mesma, pra ser considerada “a forte”,
ela encarava tudo com um sorriso, o sorriso dela
a feria mais do que as suas próprias lagrimas
que ela derramava todos os dias no seu travesseiro
Ela era o devaneio,
o sonho,
a icógnita.
o repudio




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